segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Buenos Aires- 2º dia

No dia seguinte continuamos nossas andanças rumo a Recoleta, bairro charmoso e boêmio da cidade.
Seu nome vem do Convento dos Padres Recoletos, os membros da ordem franciscana que se instalaram na área no início do século XVIII, quando foi fundado um convento e uma igreja dedicada a Nossa Senhora do Pilar e cemitério anexado a ele. O centro histórico do bairro era a igreja paroquial do Pilar, cuja construção foi concluída em 1732, por essa razão, algumas vezes o distrito foi chamado de El Pilar.
É um dos  pontos mais altos da cidade, de modo que no final do século XIX, o sítio atraiu famílias ricas do sul da cidade, fugindo da epidemia de cólera e febre amarela, pois a altura do terreno reduzia a presença de insetos portadores da doença. Enquanto as classes populares foram liquidadas no sul-sudeste da cidade, os mais ricos construiam mansões na Recoleta.

 
Estas famílias construíram no bairro mansões e grandes edifícios em estilo francês. Muitas destas mansões foram demolidas no final dos anos 1950 e início de 1960 (que pena). Assim, tem-se alusão a Buenos Aires como a Paris da América. Hoje, alguns desses edifícios tradicionais coexistem com modernos edifícios elegantes. Desde então, a Recoleta é um dos mais elegantes e caros bairros de Buenos Aires, concentrando mansões, embaixadas e hotéis de luxo.

 

Outra atração do local é o famoso cemitério da Recoleta, lá repousam para todo o sempre os restos mortais de personagens conhecidos da história e da sociedade argentina.




Indiscutivelmente, o túmulo mais visitado é o da ex-primeira dama argentina Eva Péron que para os argentinos era uma verdadeira santa. Não discutiremos este assunto.

 
 
 
Depois desse passeio fúnebre-cultural, fomos até o Museu de Belas-Artes de Buenos Aires que diga-se de passagem é um show de maravilhas antigas e contemporâneas.
 
 
                                     
 
 
 
 
Lá encontramos uma réplica da famosa obra "O Beijo" de Auguste Rodin doada por ele mesmo ao museu.
 

 
 
O museu abriga não só esta beleza de obra como outras não menos conhecidas de artistas consagrados como: Renoir, Monet, Manet, Van Gogh, Picasso, Pissaro, Toulouse-Lautrec e outros não menos famosos. É possível fotografar, porém proibido usar flash.
 

 


La Berge de La Seine- Claude Monet


 


Le Moulin de la Galette- Vincent Van Gogh
 
 Há também uma magnífica coleção de arte medieval em que a mais antiga do acervo data do século XII e várias peças de arte pré-colombiana.
 Depois desse passeio pra lá de cultural voltamos ao hotel pra descansar um pouco e saímos pra jantar no "Brocolino".
 

 
 
Morremos comendo massa com molhos deliciosos em porções bem generosas. Feito isso tiramos o time de campo e fomos descansar.




 

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